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Viagem à Lua
05 Janeiro 2010 | Por Luís Alberto Prado
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APOLO11 1Com a chegada do homem ao satélite natural da Terra, uma série de produtos foram sendo criados pelo caminho, proporcionando o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de uma infinidade de tecnologias para uso aeroespacial que acabaram por ganhar aplicações no nosso dia a dia.

Foi a partir do Projeto Apolo e ao longo das quatro décadas desde sua criação, em 1961, que o avanço tecnológico começou a gerar um novo mundo, em razão das pesquisas espaciais. Para podermos contabilizar toda essa contribuição, citamos a fibra ótica e os sistemas de transmissão por satélite, os filtros de água, a roupa de banho de alta performance (conhecida no Brasil pelo nome de pele de tubarão), os medidores de gordura no sangue, as baterias para armazenar energia por longos períodos, as lâmpadas fluorescentes e até mesmo os fechos à base de velcro.

Vale citar o GPS, para a localização precisa de qualquer coisa sobre a face do nosso planeta. Cada invenção ou aprimoramento gerou, em progressão geométrica, outras milhares. Para comprovar a tese, tomemos como referência os setores de telecomunicações e robótica, os mais privilegiados do ponto de vista de avanço científico.

Temos ainda os aparelhos automáticos para medir pressão arterial, encontrados nas farmácias, a válvula de um novo tipo de coração artificial, os marcapassos monitorados graças à mesma tecnologia utilizada em satélites, os macacões antichamas usados pelos pilotos de automobilismo e os detectores de fumaça e de vazamento de gás.

Se o homem não tivesse pisado na Lua, os ortodontistas não contariam hoje com o Nitinol, uma liga maleável e resistente muito empregada na fabricação de satélites e que agora também compõe os "araminhos" de muitos aparelhos ortodônticos. Já a asa-delta não foi uma invenção de esportistas, mas, sim, de Francis Rogallo, projetista da Nasa que desenvolveu o objeto de consumo de praticantes de voo livre para guiar espaçonaves depois da reentrada na atmosfera. Seguindo ainda nessa trilha, temos as fraldas descartáveis, as frigideiras antiaderentes de Teflon e o código de barras.

Já em outra dimensão mais futurista, um produto fundamental, segundo o escritor americano Jeremy Rifkin, autor do livro Economia do Hidrogênio, é a célula de combustível a hidrogênio, cujo princípio foi concebido há mais de um século - mas foi a Agência Espacial Americana quem inovou ao desenvolvê-la e torná-la funcional. Ela é considerada por muitos a fonte (secundária) energética do futuro, capaz de armazenar energia produzida por fontes primárias limpas, principalmente a solar e a eólica, das quais não se pode controlar a oferta, como nas hidrelétricas.

 
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