ACESSIBILIDADE
Acessibilidade: Aumentar Fonte
Acessibilidade: Tamanho Padrão de Fonte
Acessibilidade: Diminuir Fonte
Youtube
Instagram
Ícone do Tik Tok
Facebook
Kwai
Whatsapp
FILTROS
ANO/PÚBLICO
COMPONENTE
TEMA
MÍDIA
RESULTADO DE BUSCA PARA
"中非Discord账号接码注册✅联系电报:@KK234KK✅,vOU"
Executar nova busca
Ordenado por:
SÉRIES
Nenhuma série encontrada como resultado da busca
CONTEÚDOS
texto
Affonso Penna: inovou ao nomear ministros com requisitos técnicos, mas não fugiu ao contexto ao privilegiar os cafeicultores

Affonso Penna: inovou ao nomear ministros com requisitos técnicos, mas não fugiu ao contexto ao privilegiar os cafeicultores

30/11/2020

Aulas on-line da professora de História da E.M. Affonso Penna falam sobre as práticas políticas da Primeira República.

Patronos das Escolas Municipais

texto
O que eu vou ser quando crescer?

O que eu vou ser quando crescer?

28/11/2016

Pais e professores têm condições de verificar inclinações profissionais espontâneas e devem apresentar o mundo do trabalho às crianças.

Reportagens

texto
A grande lavoura açucareira

A grande lavoura açucareira

01/10/2016

A Coroa portuguesa estimulou a monocultura do açúcar baseada no latifúndio, trabalho escravo e monopólio comercial da metrópole... 

Ocupação litorânea

audio
A reabertura da Ilha Fiscal | Podcast #educa

A reabertura da Ilha Fiscal | Podcast #educa

03/09/2024

Entre as muitas opções de lazer que a cidade do Rio de Janeiro oferece, existe uma joia imperial cravada na Baía da Guanabara. Depois de uma reforma que levou um ano e meio, a Ilha Fiscal reabre à visitação reluzente, trazendo muita história e ainda o glamur de ter sido palco do último baile do Império.

#educa podcasts - MultiRio

texto
O Continente do Rio Grande: os estancieiros e os peões

O Continente do Rio Grande: os estancieiros e os peões

11/09/2016

A necessidade de carne e couro para abastecer a região mineradora incentivou o deslocamento de paulistas para os campos do Sul...

Expansão pastoril

texto
Introdução

Introdução

22/08/2016

O interesse no estuário do Prata, centro de comércio e de acesso às minas do Peru, levou Portugal a colonizar o Sul...

Ocupação do litoral meridional

texto
As ordens terceiras

As ordens terceiras

03/08/2016

Ordens religiosas regulares foram expulsas da região mineradora, o que incentivou o aparecimento das ordens leigas...

Atividade mineradora

texto
A Balaiada: a província do Maranhão entre os anos de 1838 e 1841

A Balaiada: a província do Maranhão entre os anos de 1838 e 1841

18/04/2016

Com muitos trabalhadores marginalizados e camadas urbanas insatisfeitas, a situação se agravou com a crise da economia algodoeira...

Período Regencial

texto
Lei Eusébio de Queirós

Lei Eusébio de Queirós

21/03/2016

Com o Bill Aberdeen, o governo imperial passou a temer ações mais efetivas da Inglaterra, e aprovou medidas para o fim do tráfico negreiro...

Governo pessoal de D. Pedro II

texto
Canaviais e engenhos

Canaviais e engenhos

20/03/2015

Nas áreas de planície, as lavouras de cana-de-açúcar se expandiam pelos atuais bairros da Tijuca, de Laranjeiras, da Gávea e do Andaraí...

Rio de Janeiro - História da Cidade

video
Lídia Santos Arruda - Produção escolar

Lídia Santos Arruda - Produção escolar

05/07/2023

A professora Lídia Santos Arruda, da E.M. Grécia (4ª CRE) fala sobre a produção audiovisual nas escolas municipais. Ela produz diversos conteúdos audiovisuais com a participação ativa dos estudantes, sempre abordando temas presentes no universo dos jovens. O que a motivou a produzir vídeos com seus alunos e alunas? Quais os principais desafios e qual a importância de se levar a linguagem e a produção audiovisual para o ambiente escolar? Essas e outras perguntas são respondidas num passeio pelo universo da produção audiovisual escolar.

Tela Aberta 2023

video
Quem sabe? Quem ensina? E quem aprende?

Quem sabe? Quem ensina? E quem aprende?

19/05/2022

Roda de conversa I. Participação: Mônica Ancieto, Manuella Balduino, Bárbara Vouto e Thayla dos Anjos.

Por dentro do Fundamental II

texto
MultiRio e RioFilme anunciam programa sobre desafios do universo audiovisual

MultiRio e RioFilme anunciam programa sobre desafios do universo audiovisual

06/11/2020

MultiRio e RioFilme anunciam programa sobre desafios do universo audiovisual   Empresas da Prefeitura do Rio fizeram série em cinco episódios com depoimentos e obras de realizadores cariocas     A MultiRio e a RioFilme, da Prefeitura do Rio, informam sobre uma nova série que será exibida nos canais de TV a cabo da Empresa Municipal de Multimeios. Estreia neste domingo (08/11), às 22h30, o programa RioLiveFilme, que mostrará a atuação e depoimentos de realizadores do universo audiovisual carioca. Com informação e diversão, a atração vai entreter o público dos canais 26 e 526 da Net. A série conta com roteiro e apresentação do jornalista Thiago Gomide, que exibe entre uma pergunta e outra trechos de obras dos realizadores. Os cinco episódios iniciais tratam dos desafios enfrentados por esses fazedores da cultura audiovisual, que contam como produzir com baixo orçamento, se adaptar às transformações do mercado e buscar novos públicos. A estreia é com o diretor Luciano Vidigal e o tema é justamente “Como produzir com pouco dinheiro?”. O cineasta, que ganhou o nome da comunidade onde nasceu e vive, fala de suas experiências e de como é possível filmar em condições adversas. Vidigal mereceu destaque no cenário do cinema nacional por ter dirigido um dos episódios do longa “5x Favela – Agora por Nós Mesmos”, produzido por Cacá Diegues e distribuído pela RioFilme. O RioLiveFilme, que será sempre reprisado às quartas-feiras (17h15) e às quintas-feiras (20h), trará outros exemplos de vitórias na luta pela realização e exibição de filmes. O segundo a ser entrevistado é o músico Bhega Silva (15/11), responsável pelo projeto “Cineminha no Beco”, que leva a magia do cinema aos moradores do complexo de favelas da Maré. O diretor Fernando Barcellos (22/11), responsável pela direção de “Se todos fossem iguais” (2009), conta em seguida como construir parcerias que ajudem na realização das produções. A premiada roteirista Sabrina Fidalgo (29/11) é outra atração dessa série e dá dicas importantes de como construir roteiros de impacto. Por último, o produtor e ex-judoca Cavi Borges (06/12) encara a questão de como se reinventar no mercado audiovisual. Veja abaixo trechos dos depoimentos dos realizadores convidados: “Fazer cinema é você persistir e ter paciência. É muito difícil você conseguir uma boa estrutura, um bom patrocínio... É muito difícil o seu trabalho. Mas eu acredito que quando você tem muita personalidade, perseverança, muita originalidade no que você quer, consegue quebrar os muros”.Luciano Vidigal, diretor   “Eu sou apaixonado por tudo o que eu faço. Porque é uma alegria, um reconhecimento e um respeito muito grande nas 16 comunidades da Maré.”Bhega Silva, músico “As parcerias são feitas ao longo da vida. Acho que um item fundamental para manter um parceiro seu é a lealdade.”Fernando Barcellos, cineasta “Eu escrevo para mim mesma (risos). Eu escrevo os roteiros pensando na minha direção. Já escrevo nessa concepção de como vou dirigir, como serão realizadas essas cenas. Então, é tudo junto e misturado no meu caso.”Sabrina Fidalgo, roteirista e diretora “O mundo está em constante mudança, em evolução. Se você não acompanhar essas mudanças você fica para trás. Estamos vivendo uma grande mudança com a pandemia e o próprio cinema está se reinventando”.Cavi Borges, produtor e diretorFotos no link: https://flic.kr/s/aHsmRWF5ii 

Notícias

texto
Novo podcast enfoca importância dos instrumentos na música popular brasileira

Novo podcast enfoca importância dos instrumentos na música popular brasileira

09/10/2020

Podcast da MultiRio apresenta importância de instrumentos musicais para a Música Popular Brasileira   Série ‘Por Dentro do Som’, que começa explorando a riqueza do samba, será lançada em live no YouTube nesta terça-feira (13/10)   Ivan Machado. Crédito: Divulgação   A Prefeitura do Rio, por meio da MultiRio, lança um novo podcast para abordar a importância dos instrumentos na  Música Popular Brasileira. A série “Por Dentro do Som” começa com uma temporada dedicada ao samba, mas pretende explorar diversos gêneros. Para o lançamento, a empresa municipal fará uma live na próxima terça-feira (13), às 15h, com a participação de músicos já entrevistados na programação, que conta com nomes célebres como o do violonista Cláudio Jorge, parceiro de Cartola e João Nogueira. Para acompanhar a transmissão pelo YouTube, basta acessar o link https://youtu.be/FhVbRQCObb8. O objetivo do podcast é não só apresentar os instrumentos, mas também informar um pouco melhor sobre importantes profissionais da música. Cada convidado fará um breve apanhado sobre sua carreira. Durante o bate-papo, que dura cerca de 30 minutos, cada músico conta também como foi seu contato com a arte e seu instrumento. A conversa é sempre conduzida pelo apresentador Ricardo Brito, da MultiRio. A cada terça-feira entrará um novo episódio, sempre disponibilizado nas principais plataformas de podcast, como Spotify e Deezer.  Os dez instrumentos e convidados que participam da temporada do samba são os seguintes: violão (Cláudio Jorge), piano (Paulinho Malaguti), bateria (Camilo Mariano), sopros (Victor Neto), baixo (Ivan Machado), cavaquinho (Alceu Maia), pandeiro (Clarice Magalhães), violão 7 cordas (Paulão 7 Cordas), repique (Darlan Nascimento) e voz (Ana Costa). Na primeira live serão apresentados os cinco primeiros episódios, que correspondem à primeira parte da temporada. A intenção do “Por Dentro do Som” também é comentar como os músicos atuam e o caminho para a profissionalização.  Cada participante faz uma palinha, dando uma demonstração musical no fim de cada episódio, podendo o público aprender e também deleitar o som. Veja a biografia dos cinco primeiros participantes: VIOLÃO:  O carioca Claudio Jorge já tem 35 anos de carreira e atuou em vários setores da atividade musical brasileira. Eminentemente ligado à música popular brasileira, particularmente o samba, sua trajetória profissional teve início por volta dos 20 anos, quando foi atuar como violonista de compositores importantes da chamada “Velha Guarda”, tais como, Ismael Silva e Cartola, com quem compôs em parceria a música “Fundo de Quintal”. Mais Tarde, participou de shows e gravações ao lado de outros veteranos como Nelson Cavaquinho e Clementina de Jesus. Em 2019, Cláudio Jorge gravou seu quinto disco autoral onde apresenta composições em parceria com Nei Lopes, Paulo César Pinheiro, Ivan Lins, Wilson Moreira, Wilson das Neves e Ivan Wrigg, tendo como convidados especiais Fatima Guedes, Ivan Lins, Mauro Diniz e Frejat. PIANO: O carioca Paulinho Malaguti, também conhecido como Paulinho Pauleira, integra a série tratando do piano, mas tem longa experiência como cantor, compositor e arranjador. Foi um dos fundadores do grupo Céu da Boca e do grupo Arranco de Varsóvia, que mantém até hoje. Trabalhou com diversos artistas, como Edu Lobo, Wagner Tiso, César Camargo Mariano, Sebastião Tapajós e Clara Sandroni. Ao lado de Miltinho, Aquiles e Dalmo, em 2013 passou a integrar a nova formação do MPB4. BATERIA: O maranhense Camilo Mariano de Oliveira é considerado na atualidade um dos maiores bateristas do Brasil. Ele teve o seu primeiro contato com os tambores na Escola Técnica Federal do Maranhão, onde cursou o então Primeiro e Segundo Graus (o equivalente ao Ensino Fundamental e Médio de hoje). Nesses 22 anos, desde que se radicou no Rio de Janeiro, já acompanhou e gravou com os principais artistas da música popular brasileira como Elba Ramalho, Alcione, Diogo Nogueira, Alexandre Pires, Grupo Raça, Grupo Revelação, Exaltasamba, Sorriso Maroto, Martinho da Vila, Tim Maia,  Maria Rita, Simone e Beth Carvalho. Atualmente faz parte da banda Sorriso Maroto. SOPROS: O mineiro Victor Neto começou a se interessar pela música na escola no Interior de São Paulo, onde viveu, mas desenvolveu sua paixão maior quando se mudou par o Rio em 1967. O saxofonista e flautista iniciou sua carreira profissional em 1976, atuando com Johnny Alf, com quem se apresentou em turnê nos Estados Unidos. Na década de 1980, apresentou-se, como solista no Hotel Nacional e começou a tocar oboé. Ao longo de sua carreira, atuou com diversos artistas como Gal Costa, Dorival Caymmi, Fafá de Belém, Clara Nunes, Martinho da Vila, Miúcha, Tom Jobim, Maria Bethânia, Emílio Santiago e Martinho da Vila, entre outros, além de ter participado de gravações de discos e ter se apresentado em casas noturnas, bailes e televisão. Integrou o grupo instrumental Cauim, com o qual lançou o disco "Quarteto de Saxofones". BAIXO: O carioca Ivan Machado é contrabaixista, arranjador e produtor musical. Iniciou sua carreira profissional em 1969 como integrante do conjunto de Raul Seixas. Trabalhou durante oito anos no Departamento Musical da Rede Globo e atualmente é diretor musical e instrumentista da banda do cantor Martinho da Vila. Ao longo de sua carreira, atuou em shows e gravações com diversos artistas brasileiros, como Sivuca, Jackson do Pandeiro, Geraldo Azevedo, Nélson Cavaquinho, Joyce, Fátima Guedes, Frenéticas, Moraes Moreira, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Nana Caymmi, Aldir Blanc, Maurício Tapajós e Dionne Warwick. Veja o que os convidados falaram sobre a Educação: Cláudio Jorge"Como filho de jornalista, aprendi desde cedo a importância dos estudos na vida de cada um. Ou seja, estudar é a solução de parte dos nossos problemas. Jovens,  nunca desistam". Paulinho Malaguti"Educação é fundamental em nossas vidas. Apesar de nunca ter sido um aluno brilhante,  nada me impediu de ir adiante. Até hoje dedico uma hora de estudo ao piano". Camilo Mariano"Lá em casa,  nossa primeira obrigação era com os estudos. Eu aliei a obrigação com o prazer de estudar; coisa que ainda me é muito útil até hoje. Assim, garotada, é colocar a mão na massa". Victor Neto"Como professor, sei da necessidade que os estudos têm em nossas vidas: na educação formal, no geral, e no ensino de música, no particular.  Tudo ao seu tempo,  hein?!". Ivan Machado"Como vivemos num país bastante desigual, a educação do jovem é essencial para um futuro melhor.  Por isso,  um conselho: estudar, estudar,  estudar.  Estamos combinando?". Link para fotos: https://flic.kr/s/aHsmRhkJAY

Notícias

texto
Sylvinha Telles e a sua contribuição para a bossa nova

Sylvinha Telles e a sua contribuição para a bossa nova

27/08/2020

  Sylvinha Telles, 1957 Imagem: Fundo Última Hora/Arquivo Nacional Declarada como Patrimônio Cultural Carioca de Natureza Imaterial pela Prefeitura do Rio, a bossa nova surgiu nos bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro, no final da década de 1950. O tom de voz mais baixo, as letras com temas mais leves, e as invenções melódicas inspiradas no jazz norte-americano conquistaram rapidamente os jovens da classe média carioca. Apesar de o movimento musical ser protagonizado, majoritariamente, por homens, é impossível deixar de lado a participação feminina. Dentre os grandes nomes, temos Sylvinha Telles.  Com um canto cheio de leveza, Sylvinha já trazia um ar moderno em suas performances antes mesmo de João Gilberto produzir a revolucionária batida diferente. Filha da parisiense Marie Amélie D'Atri e do carioca Paulo Telles, a cantora nasceu no dia 27 de agosto de 1934. Ela estudou no Colégio Sagrado Coração de Maria e fez aulas de balé com a professora Madeleine Rosay, no Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio, já que seu grande sonho era ser bailarina. Posteriormente, ao realizar um curso de teatro, descobriu seu talento para cantar.  Sylvinha e a bossa nova Aos 18 anos, começou a namorar João Gilberto, que, recém-chegado da Bahia, veio compor o grupo Garotos da Lua . Apesar de o relacionamento ter durado pouco, já que o pai de Sylvinha era contra a união, o namoro acabou despertando ainda mais o interesse da futura cantora pelas artes. Sylvinha sempre demonstrou grande determinação em seguir a carreira artística. Com apenas 19 anos, escondida do pai, apresentou-se no programa Calouros em Desfile, comandado por Ary Barroso, na Rádio Tupi. Seu irmão, Mário Telles, para ajudá-la, induziu seu Paulo a ouvir o programa na rádio. Ao perceber que era sua filha, viu que seria difícil impedi-la de seguir a carreira. Sylvinha logo conseguiu seu primeiro trabalho como assistente de palco no programa infantil do Palhaço Carequinha, na TV Tupi. Em 1955, foi chamada para participar da revista musical Gente de bem e Champanhota, realizada no Teatro Follies, em Copacabana. Lá, interpretou a canção Amendoim Torradinho, de Henrique Beltrão, acompanhada do cantor e violonista José Cândido de Mello, o famoso Candinho. No mesmo ano, Sylvinha gravou, pela Odeon, as músicas Amendoim Torradinho e Desejo, de Garoto, José Vasconcelos e Luiz Cláudio, acompanhada no violão por Candinho, com quem se casou logo depois. O casal apresentou o programa Música e Romance, na TV Rio, onde recebia convidados como Tom Jobim, Dolores Duran, Johnny Alf e Billy Blanco, para cantar e conversar. No mesmo período, a cantora lançou mais duas gravações em 78 rpm: Menina, de Carlos Lyra, e Foi a noite, de Tom Jobim e Newton Mendonça. O disco é considerado um dos precursores da bossa nova. Candinho e Sylvia tiveram uma filha, Cláudia Telles, mas acabaram se separando logo após o nascimento da menina. Em 1957, a cantora lançou seu primeiro LP, Carícia, que contou com canções de grandes compositores, como Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Tito Madi, além da participação do cantor Lúcio Alves na faixa Tu e Eu. No anoseguinte, foi atração principal em um show no Grupo Universitário Hebraico, que reuniu Carlos Lyra, Nara Leão e outros músicos ligados à bossa nova. Ronaldo Bôscoli, apresentador do espetáculo, queria João Gilberto como nome principal, mas ele não estava disponível. Sylvinha, que, apesar de muito nova, já era cheia de bossa, recebeu então o convite. Primeiro LP de Sylvinha, lançado em 1957 Imagem: Gravadora Odeon  Sua carreira musical se intensificou em 1959, quando, em apenas quatro meses, lançou dois LPs com um total de 24 canções, sendo 18 de Tom Jobim. Com um refinado acompanhamento orquestral, o segundo disco, Amor de gente moça, a consagrou como cantora profissional. Sylvinha viajou para os Estados Unidos em 1961, onde gravou o disco Sylvia Telles USA, com músicas de destaque como Canção que morre no ar, de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, e Manhã de Carnaval, de Luis Bonfá e Antonio Maria. A produção do disco foi feita por Aloysio de Oliveira, com quem Sylvinha foi casada por quatro anos.  A cantora permaneceu um tempo no exterior e continuou com sua agenda de shows. Ao lado de Tom Jobim, Os Cariocas, Alaíde Costa e Carlinhos Lyra, Sylvinha participou do show O remédio é bossa, realizado no Teatro Paramount, em São Paulo, em 1964. No mesmo ano, sofreu um grave acidente de carro ao dormir ao volante. Dois anos depois, já recuperada, se apresentou na República Federal da Alemanha, junto com Edu Lobo. Aos 32 anos e no auge da carreira, Sylvinha, que havia acabado de voltar da turnê pela Alemanha Ocidental e se preparava para gravar um novo disco em Nova York, faleceu em seu segundo acidente de carro, junto com o namorado Horacinho de Carvalho, no ano de 1966. Considerada uma das maiores intérpretes da bossa nova, deixou, em sua curta carreira, discos que foram essenciais para a modernização da música brasileira. A cantora é lembrada até hoje como uma artista a frente de sua época, sendo uma das primeiras a romper com velhos preconceitos no meio musical. * Estagiária com a supervisão de Carlos Fraga

Reportagens

texto
Professores aderem à campanha da 6ª CRE e compartilham videoaulas com alunos nas redes sociais

Professores aderem à campanha da 6ª CRE e compartilham videoaulas com alunos nas redes sociais

02/04/2020

Yasmin Benedetti, professora de inglês nas Escolas Municipais Zituo Yoneshigue e Lia Braga, em uma videoaula compartilhada nas redes sociais A 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que representa a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro em 13 bairros da Zona Norte da cidade, está convocando os professores a gravarem aulas em vídeo e a compartilharem com seus alunos nas redes sociais. Mais de 500 professores já aderiram à campanha. Batizada de #CompartilheUmaAula pelo coordenador da 6ª CRE, Hugo Nepomuceno, a iniciativa pretende minimizar os prejuízos pedagógicos causados pelo fechamento das escolas determinado pela Prefeitura do Rio de Janeiro como medida preventiva contra a disseminação do novo coronavírus. Além do grande risco à saúde e à vida das pessoas, a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, abalou sistemas educacionais no mundo inteiro. Como em diversos países, no Brasil, governos estaduais e municipais decidiram fechar as escolas para diminuir a velocidade da transmissão da doença, na tentativa de evitar o colapso do sistema de saúde. Na Rede Pública Municipal de Educação do Rio de Janeiro, cerca de 640 mil alunos e 40 mil professores estão dentro de suas casas, em afastamento social, seguindo orientações das autoridades sanitárias. Mas as adversidades costumam atiçar a criatividade das pessoas. Seis dias após o início da suspensão das aulas no Rio de Janeiro, ocorrido em 16 de março, o professor Cássio Veloso, responsável pela Assessoria de Informática Técnica e gestor das redes sociais da 6ª CRE, decidiu propor uma ação de compartilhamento voluntário de videoaulas com os alunos pelas redes sociais, durante o período de suspensão das atividades escolares. Cássio conta que a ideia surgiu de uma conversa com sua mãe. “Minha mãe, que é professora alfabetizadora aposentada, demonstrou preocupação com a suspensão das aulas por conta do aprendizado dos alunos. Ali, falando com ela em vídeo, surgiu a ideia: conclamar colegas professores a gravarem aulas e nos enviar para compartilharmos em nossas redes sociais. ” A iniciativa foi prontamente encampada pelo coordenador da 6ª CRE, Hugo Nepomuceno, que não demorou a encontrar um nome que traduzisse o potencial de alcance da proposta. “A inspiração se deu pelo desejo de, com a iniciativa, criarmos um movimento colaborativo de produção dessas microaulas, sendo necessário, para isso, criar uma hashtag que não se restringisse aos profissionais da 6ª CRE, mas atingisse a Rede como um todo. Deveria ser também uma hashtag que comunicasse de forma simples e direta com o público que procurasse, na rede social, por esse conteúdo. Fizemos uma pesquisa preliminar e identificamos que essa hashtag não estava em uso no Facebook, o que nos levou a adotá-la”, conta. Letícia Lombone, 12 anos, aluna da Escola Municipal de Aplicação Carioca Coelho Neto, assistindo a uma videoaula em casa. FOTO: Patrícia Rodrigues Mello. Hugo gravou um vídeo convocando os professores a participarem da empreitada. A mobilização gerada pela mensagem postada na página da 6ª CRE no Facebook já está gerando resultados. Letícia Lombone, 12 anos, aluna do 8º ano na Escola Municipal de Aplicação Carioca Coelho Neto, localizada no bairro de Ricardo de Albuquerque, afirma estar gostando das atividades pedagógicas postadas por seus professores nas redes sociais e relata já ter assumido um compromisso: “as videoaulas me mantêm em uma rotina de exercícios e trabalhos muito importante, que terei que apresentar aos professores no final desse período da quarentena. ” Manter a rotina relacionada à escola é um dos objetivos da iniciativa proposta pela 6ª CRE, segundo a professora Yasmin Benedetti, que leciona inglês nas Escolas Municipais Zituo Yoneshigue, também em Ricardo de Albuquerque, e Lia Braga, em Guadalupe.  “Nessa quarentena que nós estamos vivendo, pensar que os nossos alunos estão afastados da escola, que é a maior referência que eles têm - eles passam mais tempo na escola do que em casa -, poder chegar até eles e fazer com que eles não percam essa rotina e esse contato, e sigam aprendendo, é muito bom”, afirma Yasmin, que já deu a sua contribuição com uma videoaula gravada em seu celular. Segundo Hugo, a intenção não é criar um modelo de ensino a distância para a Rede Municipal, mas manter professores, alunos, pais e responsáveis conectados.  “Não podíamos correr o risco de nossos alunos, nesse período de afastamento social, se desvincularem da escola e perdermos contato. Através desse movimento, temos visto uma verdadeira rede colaborativa se desenvolvendo, com profissionais de diferentes unidades escolares trocando ideias e compartilhando as aulas uns dos outros, levando esse conteúdo aos alunos de suas unidades”, constata. Entre os conteúdos compartilhados, há atividades lúdicas, como brincadeiras e leitura de histórias, consideradas fundamentais por Luana Travassos, mãe de Maria Eduarda, 8 anos, aluna do 3º ano no Ciep Glauber Rocha, na Pavuna. Luana elogia a preocupação dos professores em relacionar os conteúdos das videoaulas com a faixa etária do aluno e conta como utiliza as atividades sugeridas para organizar a rotina da filha: “Eu imprimo algumas, para que ela estude na parte da manhã, que é o horário que nós separamos para os estudos dela. Quando não consigo imprimir, mostro através da tela mesmo. Faço sempre a busca nas redes sociais da 6ª CRE ou através da hashtag.” Cássio explica que as redes sociais da 6ª CRE já contavam com 10 mil seguidores, o que contribuiu para a rápida e grande adesão. Hugo acrescenta um ingrediente: para ele, o sucesso da iniciativa deve-se também à grande penetração da telefonia móvel. “O fato desse material ser de fácil acesso pelas famílias, pois com um celular elas conseguem acessar as aulas, fez com que nós acabássemos democratizando, ainda mais, o alcance desse conteúdo. Afinal, a maioria das famílias hoje acessa a internet por meio do celular e não dos computadores”, relata. As atividades e conteúdos pedagógicos estão sendo compartilhados pela página da 6ª CRE no Facebook , pelo Instagram e em grupos de WhatsApp que reúnem professores, gestores escolares, pais e responsáveis pelos alunos. “Sabemos que não alcançaremos todas as famílias, pois no nosso território tem algumas áreas em que a qualidade do sinal das operadoras é muito limitada ainda, mas cada família que alcançamos já é uma vitória e, de passo em passo, vamos alcançando ainda mais”, comemora Hugo. A iniciativa da 6ª CRE está se espalhando por toda a Rede Municipal de Educação e já conta com contribuições da 2ª, 5ª, 7ª e 8ª CRE, além da Escola de Formação Paulo Freire. Não há exigências complicadas em relação ao formato em que as videoaulas devem ser produzidas. Recomenda-se, no entanto, que os vídeos tenham duração máxima de três minutos, sejam gravados sempre na posição horizontal e que os professores se apresentem e digam a qual escola pertencem. Para garantir a qualidade e o alinhamento dos conteúdos à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), todos os vídeos produzidos pelos professores estão passando pela análise da Gerência de Educação da 6ª CRE, que segue as orientações da Secretaria Municipal de Educação. As aulas e atividades de complementação escolar, gravadas em vídeo e áudio pelos professores, estão disponíveis em #CompartilhaUmaAula. Em breve, muitas delas poderão ser acessadas também na área Material de Complementação Escolar (MCE) do Portal MultiRio.

Material de Complementação Escolar (MCE)


Política de Cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência de navegação no site e entender melhor como os visitantes utilizam os nossos serviços on-line. Não são coletados dados pessoais por meio de cookies em nosso site. Ao clicar em Aceitar Cookies você concorda com o uso de cookies. Você também pode visitar Configurações de Cookies para outras opções. Para mais informações, consulte os Termos de Uso, Aviso de Privacidade e Política de Cookies.