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Como despertar a curiosidade dos jovens para a ciência
30 Março 2016 | Por Larissa Altoé
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supernovaA ciência é a base de toda tecnologia – seja a que possibilita a luz elétrica, os meios de transporte, o smartphone ou os telescópios espaciais. Essas maravilhas existem porque seres humanos as inventaram. Como aproximar os alunos do Ensino Fundamental de uma área do conhecimento tão interessante? Os materiais são diversos e acessíveis: estão em redes sociais, sites, revistas e livros on-line.

Astrônoma da Nasa publica para crianças

Quem nunca se interessou pelo céu e pelas estrelas? Sua beleza atrai o olhar e faz sonhar. Os astros podem ser também um bom caminho para apresentar a disciplina de Ciências às crianças. Duilia de Mello, astrônoma brasileira, professora na Universidade Católica de Washington, e pesquisadora na Nasa, lançou o livro As Aventuras de Pedro, uma pedra espacial, para crianças de seis a oito anos. A publicação, que fala sobre a Terra, o Sistema Solar e os planetas, pode ser baixada em PDF. As ilustrações foram feitas a partir de fotos de pedras que realmente existem – meteoritos e pedras terrestres, que “vivem” na estante de uma cientista, como mostra uma foto da história.

Duilia também dialoga com jovens por meio do Facebook (perfil Mulher das Estrelas), do Twitter (dudemello) e mantém o blog Mulher das Estrelas, no qual responde perguntas sobre a carreira de astrônoma, dando dicas inclusive para quem quer tentar uma vaga na Nasa.

Planetário do Rio

No Rio de Janeiro, o Planetário da Cidade é um bom lugar para ver corpos celestes. Mas mesmo sem se deslocar fisicamente, professores de Ciências encontram material interessante no site planetariodorio.com.br. Há uma seção chamada Estação Criança, com fotos, textos e jogos. É possível baixar uma apostila sobre os movimentos da Terra e o Sistema Solar, feita para ajudar na pesquisa escolar. Os alunos podem também mandar perguntas para serem respondidas por astrônomos da instituição.

Ciência Hoje das Crianças

Outra publicação de divulgação científica voltada para os pequenos é a revista Ciência Hoje das Crianças, cujo site é o chc.org.br. A CHC Online disponibiliza e-books (Por Quê?; Você Sabia? e Como Funciona?), histórias em quadrinhos, vídeos de experiências que podem ser reproduzidas na escola e parte da própria revista, que é vendida nas bancas. Os e-books foram desenvolvidos em parceria com a Fiocruz.

MultiRiocomoequeemultirio

A MultiRio produziu duas séries televisivas dedicadas a despertar o interesse de crianças e adolescentes pela Ciência: Como É Que É? e Detetives da Ciência. Ambas podem ser baixadas por professores da Rede, bastando que se cadastrem no site com sua matrícula e CPF. Qualquer usuário pode assistir às produções no Portal MultiRio.

Como É Que É? exibe situações do cotidiano e a realização de experimentos que mostram, na prática, conceitos de ciências físicas, químicas e biológicas, estimulando, assim, o desenvolvimento do espírito investigativo e científico. Exemplos de temas abordados são a ação dos fungos e seu aparecimento nos alimentos, e a poluição ambiental e seus efeitos no planeta e nos seres vivos.

Detetives da Ciência também faz uso da ficção para tratar de temas científicos presentes no dia a dia de qualquer pessoa. Os professores encontrarão subsídios para suas aulas em temas como o mundo do ultracompacto, dos nanocomponentes ou das mudanças climáticas, por exemplo.

Meninas na computação

Atualmente, há algumas iniciativas voltadas especificamente para incentivar a presença feminina na Ciência. Uma delas é o Technovation Brasil, um programa lançado em todo o planeta para meninas entre 10 e 18 anos que queiram aprender programação para desenvolver aplicativos de celular que resolvam um problema social.

Trata-se da maior competição do mundo em tecnologia para meninas. Começou em Mountain View, Califórnia, em 2010, e expandiu-se para outras cidades dos Estados Unidos. Em 2013, tornou-se global, contando com participantes de diversas partes do mundo, como Índia, China, Inglaterra, Gana e Brasil. É uma iniciativa da ONG Iridescent, cujo objetivo é inspirar crianças e adolescentes a se tornarem criadores e inventores.

Em 2015, as vencedoras da etapa brasileira, categoria Ensino Fundamental, estudavam em São Paulo e criaram um aplicativo que avisava o horário da passagem do caminhão de limpeza urbana. O objetivo das estudantes foi diminuir a quantidade de lixo na comunidade onde moram.

 
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