A perda da matrícula no curso presencial de Pedagogia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) levou Valéria Cristina Peres dos Santos ao desafio de encarar um curso a distância. Vários fatores influenciaram a escolha dela.
– Com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para exercer o magistério no fundamental, tornou-se obrigatório o nível superior. Assim que surgiu o vestibular a distância do Cederj (Centro de Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro), que era específico para professores regentes federais, estaduais e municipais, me inscrevi.
A escolha da instituição e da modalidade, segundo ela, foi muito natural.
– Na época, havia uma parceria entre a Prefeitura e o Cederj, que me favoreceu por ser na Uerj, perto de casa. Por um acaso, era a mesma instituição onde já havia cursado o sistema presencial. A opção por Pedagogia, obviamente, aconteceu por ser a formação exigida para o exercício da minha profissão – salienta a professora.
Especializada em Educação Infantil e trabalhando na Escola Municipal Prudente de Moraes (2ª CRE), Valéria confessa que, a princípio, houve obstáculos.
– O curso durou quatro anos. No início, tive bastante dificuldade, principalmente porque era uma excluída digital. Além disso, havia a necessidade de ter muita disciplina e organização. Levei um tempo para me adaptar – lembra Valéria.
Mas a educadora diz que, apesar dos problemas iniciais, valeu a pena ter feito a graduação na modalidade EAD. Andrea agora planeja fazer uma pós-graduação a distância. Valéria admite que, antes de fazer a graduação as distância, via a EAD com restrições:
– Fui surpreendida com a complexidade e com o grau de seriedade do curso.
Sobre os aspectos positivos, a professora apressa-se em identificar a flexibilidade de tempo como a maior vantagem.