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Turismo na Zona Oeste
21 Janeiro 2015 | Por Fernanda Fernandes
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No ano em que o Rio de Janeiro comemora 450 anos, é pertinente perguntar: você conhece bem a sua cidade? A orla carioca, a Lapa, o Cristo Redentor, a Floresta da Tijuca e a Marquês de Sapucaí são exemplos de lugares bastante populares não só para a maioria dos cariocas, mas entre muitos turistas. Esses lugares são presença certa em roteiros e reportagens sobre a Cidade Maravilhosa, mas a história, a cultura e as belezas do Rio vão muito além.

OESTE - 4A Zona Oeste, por exemplo, é uma área da cidade muito pouco explorada e divulgada. E, nesse cenário, ganha destaque o aplicativo recém-lançado Oeste Carioca, um guia turístico e cultural, colaborativo, que permite a divulgação de pontos, práticas culturais e ações nessa região. Entre as atrações mapeadas estão parques ecológicos, ateliês de arte, centros culturais e restaurantes. O app é fruto de uma parceria entre o Observatório de Favelas e a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e faz parte de um projeto de mesmo nome, que conta, ainda, com um guia de bolso com dez atrativos, um e-book com o resultado da pesquisa realizada e artigos de pesquisadores sobre o tema, além de um site para ampliar a comunicação com o público.

“Esse é mais um exemplo de que a tecnologia é fundamental para a democratização da cultura. Os recentes avanços da cultura digital mostram como ela facilita o consumo de bens e serviços culturais e, ao mesmo tempo, faz com que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso às ferramentas de produção cultural”, defende Lia Baron, coordenadora de Cultura e Cidadania da SMC.

Por dentro do app

Com mais de 300 pontos cadastrados, distribuídos por 25 bairros da Zona Oeste e adjacências, o aplicativo está disponível para os sistemas Android e iOS. O cadastro é feito rapidamente. O usuário pode se logar com a conta do Facebook ou com um e-mail. As atrações são divididas nas seguintes categorias: área de interesse ecológico, complexo esportivo, espaço cultural, espaço gastronômico, espaço museal, haras, horto, hospedagem, igreja histórica, instituição de ensino e pesquisa, orla, patrimônio histórico, propriedade rural, ruínas, unidade de conservação ambiental, unidade de produção e comércio artesanal. Em cada atração, é possível realizar um check-in, fazer comentários e avaliar (dando uma nota de 1 a 5). Para adicionar um ponto, basta o usuário escrever o nome do local, a categoria em que se engloba, o endereço e o CEP.

oeste - montagem1 OKSegundo Monique Bezerra, coordenadora executiva do Observatório de Favelas, o processo de pesquisa durou cerca de um ano, mas ainda há muito a ser feito no aplicativo. “As próximas atualizações trarão melhorias. Por conta de restrições de prazo e custos, só conseguimos fazer uma pequena parcela do que desejamos, que é ampliar a pesquisa e potencializar o campo do turismo de base comunitária e cultural do território. Em breve, pretendemos capacitar jovens bolsistas locais para ampliar o que foi feito até então”, antecipa.

 
 
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