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Mudança de nomes por toda a cidade
22 Outubro 2014 | Por Sandra Machado
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As alterações nos nomes dos logradouros, longe de ser uma exclusividade da área central do Rio, tornaram-se bastante comuns nos bairros de povoação mais antiga.

Rua Estácio de Sá: Conhecida por Rua de Mata-Porcos, devido ao fato de estar sempre infestada dos animais que fugiam das redondezas.

Rua Conde de Bonfim: Nomenclatura adotada em 1871 para a antiga Estrada do Andaraí Pequeno, em referência ao título dado a José Luciano Travassos Valdez, oficial do exército português que se destacou na luta contra a invasão de Napoleão a Portugal.

Rua Desembargador Isidro: Homenagem ao jurista Isidro Borges Monteiro. Até 1871, se chamava Rua da Fábrica de Chitas.

Rua Figueira de Melo: Desde o Brasil Colônia, o caminho se chamava Rua da Feira, porque conduzia não apenas a uma feira em São Cristóvão, como também a outra, de comércio de animais de tração, em Realengo. Somente em 1874 recebeu o nome atual, que homenageia um coronel.

Largo do Machado: Já se chamou Campo das Pitangueiras e das Laranjeiras. Com o tempo, no entanto, recebeu a denominação de Largo do Machado, porque havia um enorme machado de madeira que adornava a fachada do primeiro açougue do bairro.

Rua da Passagem: De início, se chamava Caminho de Copacabana. No entanto, em 1869, foi adotado o nome atual, em referência a um evento acontecido na Guerra do Paraguai, denominado Passagem de Humaitá.

Rua Pinto de Figueiredo: Originariamente, seu nome era Rua do Portão Vermelho, porque ficava em frente a uma chácara homônima. Em 1874, no entanto, uma homenagem a um professor do Colégio Militar alterou sua nomenclatura.

Rua do Russel: Este é um dos poucos casos de ruas que nunca mudaram de nome. Desde 1869, quando foi aberto, o logradouro homenageia João Frederico Russel, major da Guarda Nacional, que em 1864 inaugurou um serviço importantíssimo: a coleta e o descarte das fezes na cidade, por meio de barcas que levavam o material para o mar. Até então, o esgoto era despejado por uma empresa coletora a uma distância bem mais próxima das praias cariocas, depois de recolhido por carroções.

Rua Paissandu: José Machado Coelho era um abastado comerciante português, responsável pela abertura de diversas ruas no bairro do Flamengo. Deve-se a ele, também, a construção do Palácio Guanabara, sede do governo do estado, que foi comprado pelo conde d’Eu e pela princesa Isabel em 1864, quando passou a se chamar Palácio Isabel. Era comum ver a princesa ir à praia de carruagem. Por causa desse hábito, foram plantadas na rua as palmeiras imperiais que, até hoje, são marcas distintivas, e foi dado a ela o nome de Rua da Princesa. Acredita-se que a mudança para o nome atual esteja relacionada com a tomada da cidade uruguaia de Paissandu pelas tropas brasileiras, em 1865, durante uma guerra contra o Uruguai.

Praças também mudaram de nome

Praça Quinze de Novembro: Também conhecida como Praça Quinze, é o marco zero da urbanização moderna do Rio de Janeiro, porque foi ali que desembarcou a família real portuguesa. A região se chamou Largo do Terreiro da Polé (porque nele foi instalado o tronco de castigo para os negros, de mesmo nome), Largo do Carmo, Praça do Carmo, Terreiro do Paço e Largo do Paço. Hoje o nome faz referência à data da Proclamação da República.

Praça da República: Localizada no Campo de Santana, originariamente se chamava Praça da Aclamação, em alusão ao local onde d. Pedro I foi aclamado pelo povo imperador do Brasil. A mudança de nome aconteceu a partir da proclamação da República.

Praça Tiradentes: Era chamada de Rossio Grande, em referência ao Largo do Rossio, em Lisboa, que inspirou o calçamento da Praia de Copacabana. Mais tarde, viria a se chamar Campo dos Ciganos, Campo da Lampadosa e Campo do Polé. Em 1821, passou a se chamar Praça da Constituição, já que na sacada do então Teatro Real São João, onde existe hoje o Teatro João Caetano, d. Pedro I jurou fidelidade à nova Constituição. Um ano após a proclamação da República, virou Praça Tiradentes, a propósito do centenário da morte do mártir da Inconfidência Mineira, que seria celebrado em 1892.

 
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