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Breve histórico da educação a distância no Brasil
14 Outubro 2011 | Por Luís Alberto Prado
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Veja aqui como se processou a implantação, ao longo de décadas, do ensino a distância no país. 

1923 – Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

1936 – Doação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro ao Ministério da Educação e Saúde.

1937 – Criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação.

1959 – Início das escolas radiofônicas em Natal (RN).

1960 – Início da ação sistematizada do Governo Federal em EAD. 

 – Contrato entre o Ministério da Educação (MEC) e a Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB): expansão do sistema de escolas radiofônicas aos estados nordestinos. Surge, então, o Movimento de Educação de Base (MEB), sistema de ensino a distância não formal.

1965 – Início dos trabalhos da Comissão para Estudos e Planejamento da Radiodifusão Educativa.

1966 a 1974 – Instalação de oito emissoras de televisão educativa: TV Universitária de Pernambuco, TV Educativa do Rio de Janeiro, TV Cultura de São Paulo, TV Educativa do Amazonas, TV Educativa do Maranhão, TV Universitária do Rio Grande do Norte, TV Educativa do Espírito Santo e TV Educativa do Rio Grande do Sul.

1967 – Criada a Fundação Padre Anchieta, mantida pelo governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de promover atividades educativas e culturais através do rádio e da televisão (iniciou suas transmissões em 1969).

 – Constituída a Fundação Educacional Padre Landell de Moura (Feplam), instituição privada sem fins lucrativos, que promove a educação de adultos através de teleducação por multimeios.

1969 – Acontece o lançamento pela TVE Maranhão/Cema (Centro Educativo do Maranhão) de programas educativos para a 5ª série. Inicialmente eles são exibidos em circuito fechado. A partir de 1970, começa a veiculação em canal aberto, também para a 6ª série.

1970 – É iniciada, em cadeia nacional, a série de cursos do Projeto Minerva, transmitindo aulas dos cursos de Capacitação Ginasial e Madureza Ginasial, produzidos pela Feplam e pela Fundação Padre Anchieta. 

1971 – Nasce a Associação Brasileira de Teleducação (ABT). 

1972 – Criação do Programa Nacional de Teleducação (Prontel), que fortaleceu o Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa (Sinred).

1973 – O Projeto Minerva passa a produzir o Curso Supletivo de 1º Grau (II Fase), envolvendo o MEC, Prontel, Cenafor e secretarias estaduais de Educação.

1973-74 – Lançado o Projeto Saci, com o curso supletivo João da Silva, no formato de telenovela. Ele traz aulas para as quatro primeiras séries do 1º Grau. João da Silva foi uma iniciativa pioneira em nível mundial e conquistou o prêmio especial do Júri Internacional do Prêmio Japão.

1974 – A TVE Ceará começa a gerar teleaulas.

 – O Centro de Ensino Técnico de Brasília (Ceteb) inicia o planejamento de cursos, em convênio com a Petrobras, para capacitação dos empregados desta empresa. O Ceteb também dá início ao projeto Logus II, em convênio com o MEC, para habilitar professores leigos sem afasta-los do exercício docente.

1978 – Lançado o Telecurso de 2º Grau, pela Fundação Padre Anchieta e pela Fundação Roberto Marinho, com programas televisivos apoiados por fascículos impressos. O objetivo é preparar o telealuno para os exames supletivos.

1979 – Criação da Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa/MEC (FCBTVE).

 – Dando continuidade ao curso João da Silva, surge o Projeto Conquista, também como telenovela, para as últimas séries do 1º Grau.

 – Começam a ser exibidos os programas de alfabetização por TV do Mobral, abrangendo todas as capitais dos estados do Brasil.

1979 a 1983 – É implantada, em caráter experimental, a pós-graduação Tutorial a Distância (Posgrad) pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior (Capes). O curso é administrado pela Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) e tem por objetivo capacitar docentes universitários do interior do país.

1983/1984 – Criada a TV Educativa do Mato Grosso do Sul. 

– Tem início o Projeto Ipê, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e da Fundação Padre Anchieta, com cursos para atualização e aperfeiçoamento do magistério de 1º e 2º graus, utilizando-se multimeios.

1988 – Começa o Verso e Reverso – Educando o Educador, curso por correspondência para a capacitação de professores de educação básica de jovens e adultos da Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (Educar), com apoio de programas televisivos veiculados pela extinta Rede Manchete.

1991 – 0 Projeto Ipê passa a enfatizar os conteúdos curriculares.

1991 – A Fundação Roquete Pinto, a Secretaria Nacional de Educação Básica e as secretarias estaduais de Educação implantam o Programa de Atualização de Docentes, abrangendo as quatro séries iniciais do ensino fundamental e alunos dos cursos de formação de professores. Na segunda fase, o projeto ganha o título de Um salto para o futuro.

1992 – 0 Núcleo de Educação a Distância do Instituto de Educação da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), a Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat) e a Secretaria de Estado de Educação – com apoio da Tele-Universite du Quebec (Canadá) – criam o projeto de Licenciatura Plena em Educação Básica: 1º a 4º séries do 1º Grau, utilizando EAD. O curso começa em 1995.

1996 – Aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Regulamentada a EAD no Brasil. 

2006 – A Universidade Aberta do Brasil é lançada em pelo Governo Federal.

2007 – Lançamento do sistema rede e-Tec Brasil pelo MEC.

2011 – A UAB (Universidade Aberta do Brasil) passa a oferecer os primeiros programas de pós-graduação stricto sensu a distância.

 – A Universidade de São Paulo (USP) lança o seu primeiro curso a distância (Licenciatura em Ciências).

 
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