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O futebol e suas diferentes modalidades olímpicas
16 Julho 2015 | Por Carla Araújo
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alunos do GEO JUAN ANTONIO SAMARANCH futebol campoNo dia 19 de julho comemora-se o Dia Nacional do Futebol. A data, estabelecida em 1976, homenageia o Sport Club Rio Grande, o mais antigo clube em atividade no Brasil, fundado em 19 de julho de 1900 na cidade gaúcha de Rio Grande. De lá pra cá, movimentando multidões, o esporte se tornou paixão nacional, sendo praticado em todo o Brasil.

O sonho de se tornar jogador de futebol, atuar em grandes clubes e defender a seleção brasileira permeia o cotidiano de meninos e meninas que praticam o esporte como mais do que um momento de lazer.

Hope Solo EUA na final de 2012 contra o Japao Michael Regan Getty ImagesHistória do futebol

O esporte teve origem na China, entre o século II a.C e o III a.C. Era praticado impulsionando-se uma bola com os pés em direção a uma pequena rede fixada entre estacas de bambu. A versão moderna possui origem bem mais recente, tendo sido criada oficialmente em 1863, na Inglaterra.

Em 1863, em Londres, foi realizada uma reunião envolvendo representantes de 11 clubes e veteranos da Universidade de Cambridge para definir regras, padronizar as disputas e separar, definitivamente, o futebol do rugby. O encontro marcou o nascimento da Football Association, que, em dezembro do mesmo ano, promoveu a primeira partida de sua história entre as equipes de Barnes e Richmond. Em 1872, o primeiro jogo internacional oficial foi disputado entre Inglaterra e Escócia e terminou empatado em zero a zero. O esporte se tornou profissional em 1885, na Inglaterra, e a partir daí começou a se espalhar pelo mundo e a ganhar adeptos.

O surgimento do futebol em Jogos Olímpicos aconteceu na edição de 1900, em Paris, apenas como exibição, com clubes representando os países. Em 1904, nasceu a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e, nos Jogos seguintes – 1908, em Londres –, o esporte entrou definitivamente para o programa olímpico. Em 1932, divergências entre a Fifa e o Comitê Olímpico Internacional, sobre a necessidade de os jogadores serem amadores ou não, deixaram o desporto de fora da competição daquele ano. Hoje em dia, o torneio olímpico é disputado por jogadores de até 23 anos, podendo cada equipe contar com três outros sem limite de idade. Já no feminino, não há nenhuma restrição de idade – a entrada das mulheres no programa ocorreu somente no ano de 1996, em Atlanta.

As versões paralímpicas

Nos Jogos Paralímpicos, o futebol é disputado em versões com cinco e sete jogadores. O futebol de 5 é praticado apenas por pessoas totalmente cegas ou incapazes de distinguir a forma de uma mão. A modalidade teria surgido em institutos especializados durante a década de 1920, na Espanha, porém só passou a fazer parte do programa paralímpico nos Jogos de Atenas, em 2004.

As regras gerais são baseadas no futsal e os jogos são disputados em uma quadra com as mesmas medidas que as de futsal, porém, o piso pode ser emborrachado, de cimento, de madeira ou, também, grama sintética, que tem sido a preferida dos atletas desde a primeira disputa nos Jogos. As equipes são compostas por quatro jogadores na linha, que utilizam vendas nos olhos para evitar a vantagem daqueles com percepção luminosa, e um goleiro que enxerga normalmente.

quadra fut 5

A quadra possui duas bandas laterais de 1,50m, que impedem a saída da bola, esta com guizos em seu interior, para orientar os jogadores. Além dos sons produzidos por ela, os atletas recebem instruções de três chamadores. Na área defensiva, o goleiro é o responsável pelas orientações; na média, o técnico; e, na ofensiva, outro integrante da comissão técnica, posicionado atrás do gol adversário.

Já o futebol de 7 é praticado por pessoas com paralisia cerebral. A modalidade teve origem em Edimburgo, na Escócia, durante a terceira edição dos Jogos Internacionais para Paralisados Cerebrais, realizados em 1978. Na mesma ocasião nasceu a Associação Internacional de Desporto e Recreação para Paralisia Cerebral (CP-ISRA, em inglês), que rege o esporte atualmente. O futebol de 7 entrou para o programa paralímpico nos Jogos de Nova York (Estados Unidos) e Stoke Mandeville (Inglaterra), em 1984, na única vez em que os Jogos Paralímpicos foram disputados em duas cidades.

As regras oficiais são semelhantes às da Fifa, porém, cada equipe conta com seis atletas na linha mais o goleiro, não há impedimento, a partida possui dois tempos de 30 minutos cada e o lateral pode ser cobrado com apenas uma das mãos. Os jogadores são avaliados antes das competições e classificados em classes de cinco a oito, sendo a oitava a de maior potencial funcional. A fim de garantir que jogadores de todas as classificações estejam em quadra, uma regra determina que pelo menos um integrante das classes cinco ou seis esteja em campo durante todo o tempo da partida, e, no máximo, dois da classe oito.

Fontes: Portal Brasil 2016, Comitê Olímpico Brasileiro e Guia Escolar Paralímpico.

 
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