Para conferir a resposta, é só clicar em "Leia mais"!
Theatro Municipal
Inaugurado em 14 de julho de 1909, na Cinelândia, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro é o componente de maior destaque do plano de modernização urbana executado na gestão do prefeito Pereira Passos. O edifício é resultado da fusão dos projetos do engenheiro Francisco de Oliveira Passos e do arquiteto francês Albert Guilbert, que venceram um concurso arquitetônico promovido à época, empatando na primeira colocação.
O teatro foi inspirado no Ópera de Paris (1875), projetado na capital francesa por Charles Garnier, no estilo chamado de Napoleão III. A estrutura, misto de alvenaria, de granito e de aço, se apoia sobre fundações de pedra e estacas de madeira. A fachada principal tem sua simetria enfatizada por grande escadaria, pórtico com colunas gigantes revestidas em mármore de Carrara e torreões laterais circulares, cobertos por pequenas cúpulas alongadas. O conjunto é coroado por uma grande cúpula encimada por uma águia de cobre (atualmente dourada), de asas abertas. As três cúpulas são arrematadas, ainda, com globos iluminados de vidro.
O interior do teatro é composto por três grandes ambientes: o luxuoso foyer, a sala de espetáculos e a caixa cênica. A decoração conta com obras de pintores e escultores expressivos da época, como a Alegoria a Verdade, esculpida em mármore por Antoine Injalbert. Os tetos das salas laterais exibem pinturas dos irmãos Rodolfo e Henrique Bernardelli e a pintura do teto da sala de espetáculos é de Eliseu Visconti.
Um quarto ambiente, em pavimento semienterrado, é ocupado pelo restaurante Assyrio, em estilo persa e teto baixo sustentado por colunas, ao qual se tem acesso pelo interior do teatro e diretamente pela rua.
Fontes: CENTRO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO RIO DE JANEIRO/ Jorge Czajkowski (org.). Guia da arquitetura eclética no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra; Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2000. Salomão, Maria Helena (org.) Guia da Arquitetura do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2016. Brasiliana Fotográfica – Biblioteca Nacional
Política de Cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência de navegação no site e entender melhor como os visitantes utilizam os nossos serviços on-line.
Não são coletados dados pessoais por meio de cookies em nosso site. Ao clicar em Aceitar Cookies você concorda com o uso de cookies.
Você também pode visitar Configurações de Cookies para outras opções. Para mais informações, consulte os Termos de Uso, Aviso de Privacidade e Política de Cookies.
Os cookies categorizados como necessários são essenciais para as funcionalidades básicas do site e não podem ser desativados em nossos sistemas.
Cookies necessários
ATIVADO
Os cookies analíticos nos ajudam a entender a forma como os usuários utilizam o site e a monitorar a performance do site e são utilizados apenas para efeitos de criação e análise estatística, sem nunca recolher informação de carácter pessoal. Contudo, você tem a opção de desativar esses cookies.