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Foto: Alexandre Macieira | Riotur
Theatro Municipal
Foto: Alexandre Macieira | Riotur
Inaugurado em 14 de julho de 1909, na Cinelândia, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro é o componente de maior destaque do plano de modernização urbana executado na gestão do prefeito Pereira Passos. O edifício é resultado da fusão dos projetos do engenheiro Francisco de Oliveira Passos e do arquiteto francês Albert Guilbert, que venceram um concurso arquitetônico promovido à época, empatando na primeira colocação.
O teatro foi inspirado no Ópera de Paris (1875), projetado na capital francesa por Charles Garnier, no estilo chamado de Napoleão III. A estrutura, misto de alvenaria, de granito e de aço, se apoia sobre fundações de pedra e estacas de madeira. A fachada principal tem sua simetria enfatizada por grande escadaria, pórtico com colunas gigantes revestidas em mármore de Carrara e torreões laterais circulares, cobertos por pequenas cúpulas alongadas. O conjunto é coroado por uma grande cúpula encimada por uma águia de cobre (atualmente dourada), de asas abertas. As três cúpulas são arrematadas, ainda, com globos iluminados de vidro.
O interior do teatro é composto por três grandes ambientes: o luxuoso foyer, a sala de espetáculos e a caixa cênica. A decoração conta com obras de pintores e escultores expressivos da época, como a Alegoria a Verdade, esculpida em mármore por Antoine Injalbert. Os tetos das salas laterais exibem pinturas dos irmãos Rodolfo e Henrique Bernardelli e a pintura do teto da sala de espetáculos é de Eliseu Visconti.
Um quarto ambiente, em pavimento semienterrado, é ocupado pelo restaurante Assyrio, em estilo persa e teto baixo sustentado por colunas, ao qual se tem acesso pelo interior do teatro e diretamente pela rua.
Fontes: CENTRO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO RIO DE JANEIRO/ Jorge Czajkowski (org.). Guia da arquitetura eclética no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra; Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2000. Salomão, Maria Helena (org.) Guia da Arquitetura do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2016. Brasiliana Fotográfica – Biblioteca Nacional