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Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Tecendo redes: educação e saúde no Complexo da Penha
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
CIEP Deputado José Carlos Brandão Monteiro - 4ª CRE
Rua São Vicente de Paula 625 - Penha
Unidade não vocacionada


AUTOR(ES)
Lauren Almeida Cunha, Luísa Viana Ferreira, Paula Bins Barreto e Robson Pereira da Silva

  • Lauren Almeida Cunha concluiu mestrado em Serviço Social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) em 2013, graduou-se em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2005 e concluiu a pós-graduação Trabalho com Famílias pelo Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam) em 2007. Lauren é assistente social na Prefeitura do Rio e atua no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape) da SME-Rio.
  • Luísa Viana Ferreira concluiu graduação em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2006 e mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2015. Luísa é assistente social na Prefeitura do Rio e atua no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape) da SME-Rio.
  • Paula Bins Barreto concluiu graduação em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2004. Paula é assistente social na Prefeitura do Rio e atua no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape) da SME-Rio.
  • Robson Pereira da Silva concluiu graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2005, fez especialização/residência em Saúde do Idoso no Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe/Uerj) em 2006. Robson é assistente social na Prefeitura do Rio e atua no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape) da SME-Rio e no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj).

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Assistentes Sociais
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Pré I
Pré II
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano

OBJETIVOS

  • Propiciar encontros sistemáticos entre os agentes das políticas públicas da Educação e da Saúde tendo em vista a dimensão territorial. (Esses encontros já são realizados entre as 12 escolas municipais do Complexo da Penha e a Clínica da Família Felippe Cardoso.);
  • Criar um espaço coletivo de profissionais da Educação e da Saúde que lhes possibilite um lugar de fala, de trocas de experiências e de percepções, sobre impasses e equívocos muitas vezes presentes em seus discursos, que acabam por reverberar no modo pelo qual as instituições de um território se relacionam;
  • Fomentar um espaço que possibilite aos profissionais da Educação e da Saúde a problematização de importantes questões como a concepção coletiva de um trabalho em rede que seja pautado por ações continuadas e de forma compartilhada e que favoreça o diálogo e supere as abordagens fragmentadas e o repasse imediato de casos.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/2022 até Novembro/2022

A dimensão intersetorial e a articulação da rede de serviços nos diferentes territórios constituem um importante âmbito de atuação do Proinape. Como o trabalho que realizamos com 12 unidades escolares e a equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) da Clínica da Família Felippe Cardoso. Esta ação foi deflagrada depois que identificamos a necessidade de aprimorar o diálogo entre a Educação e a Saúde no Complexo da Penha.

Durante o ano de 2022, em um contexto de retorno presencial às atividades escolares, depois de um prolongado período de distanciamento social provocado pela pandemia da covid-19, surgiram demandas no campo educacional que sinalizaram amplamente a importância da articulação com a área da Saúde, como:

  • casos de lesão autoprovocada;
  • ideação suicida;
  • crises de ansiedade;
  • crescimento do número de alunos com dificuldades nos processos de ensino-aprendizagem; e
  • crescimento dos casos de agressividade e violência entre alunos.

Na política de saúde, tivemos relatos de aumento de pedidos de laudos vinculados ao processo de inclusão de alunos na Educação Especial.

Frente a esse cenário, após reuniões periódicas entre as equipes do Proinape e do Nasf, planejamos uma série de encontros entre as escolas do território. Os encontros ocorreram no formato de rodas de conversa e utilizaram a metodologia ativa, que leva os participantes ao debate de problemas e situações do cotidiano, buscando a construção de estratégias para o enfrentamento dos impasses.

O debate coletivo foi movido pela discussão de casos e pela apresentação de vídeos que abordavam questões presentes no cotidiano escolar como:

  • agressividade dos alunos;
  • a família como principal interlocutor nos encaminhamentos entre escolas e clínicas da família;
  • sofrimento emocional;
  • necessidade ou não da Educação Especial;
  • medicalização dos comportamentos;
  • comunicação entre as unidades; e
  • construção do fluxo de acompanhamento.

Realizamos encontros bimestrais que tiveram a participação de profissionais representantes do Programa Saúde na Escola (PSE) da 4ª CRE, da Coordenadoria Geral de Atenção Primária (CAP) 3.1 e do Instituto Helena Antipoff (IHA).

Os encontros funcionaram como espaço de formação para todos os profissionais ao permitir que a troca de experiências, discussões de casos, informações sobre legislações, e estratégias de condução das situações apresentadas contribuíssem para o processo de trabalho de cada um dos envolvidos.

Além disso, o aumento do contingente de atores participantes das reuniões – representantes regionais da Gerência de Educação (GED), do PSE da 4ª CRE, do PSE da CAP 3.1 e do IHA – contribuiu para a ampliação das discussões travadas no território, possibilitando deslocá-las para o nível central das respectivas políticas públicas, tendo como premissa que as situações ali descritas refletiam o chamado chão da escola e a atenção primária da Saúde.

Muitas das dúvidas apresentadas pelas escolas e equipes de saúde da família indicam que os encaminhamentos devem ser realizados de forma intersetorial.

No mais, os encontros propiciaram uma aproximação maior entre escolas e a clínicas da família

Referências Bibliográficas

AMOR, Ana Lucia Moreno et. al. Metodologias ativas na prática médica: relato de experiências em tópicos especiais em saúde da família. Revista de APS (Supl. 2), Juiz de Fora, Universidade Federal de Juiz de Fora, n. 25, 16 ago. 2022, p. 247-260. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/35020/24900

KOGA, D. Proteção social no território: entre o texto e o contexto. Uniítalo em Pesquisa. São Paulo, Centro Universitário Ítalo Brasileiro (Uniítalo), 6(2): 133-151, abr. 2016. Disponível em: www.italo.com.br/portal/cepesq/revista eletrônica.html

LIMA, Valéria Vernaschi. Espiral construtivista: uma metodologia ativa de ensino-aprendizagem Interface, Botucatu, Universidade Estadual Paulista (Unesp), 21(61): 421-434, abr.-jun. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0316

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