LETICIA CORDEIRO DOS SANTOS
Pedagoga, mestranda em Ensino de Ciências e Saúde com foco em inovações tecnológicas, pesquiso sobre os impactos da Cultura Maker e abordagem STEAM no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita de alunos do 5º ano. Professora regente do município desde 2018, atualmente atuo no GET Fornovo como Professora Articuladora do Colaboratório. Tenho 29 anos, amo estudar e lecionar.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Uma das atividades realizadas no projeto abordou os países africanos que têm o português como idioma oficial. A aula foi estruturada em três momentos:
Parte 1 – Pesquisa
Os alunos foram organizados em grupos e receberam fichas com informações que deveriam ser coletadas por meio de uma pesquisa na internet. Eles identificaram quais países africanos utilizam a língua portuguesa, além de investigar a distância entre esses países e o Brasil.
Parte 2 – Construção e identificação no mapa
De forma colaborativa, os alunos montaram um mapa ampliado do continente africano. Após a montagem, destacaram os países de língua portuguesa, promovendo a visualização geográfica e a contextualização dos dados pesquisados.
Parte 3 – Circuito elétrico
Para tornar a atividade mais dinâmica, os alunos utilizaram LEDs, baterias e fios conectores para destacar os países pesquisados. Cada país identificado como falante de língua portuguesa foi iluminado com um LED aceso, facilitando sua localização no mapa e enriquecendo a experiência visual e tecnológica da aula.
Na aula descrita, os alunos demonstraram grande envolvimento e curiosidade em relação ao tema. Realizaram as pesquisas na internet de forma autônoma e colaborativa, contribuindo ativamente para a conclusão da atividade.
Ao longo do Projeto Africanidade, tem sido evidente o interesse dos alunos pela valorização da cultura negra. Durante as aulas, eles assumem o papel de protagonistas, participando ativamente das atividades mão na massa, o que potencializa a construção do aprendizado. Além disso, alguns alunos compartilharam informações que buscaram por iniciativa própria, evidenciando que a abordagem do tema desperta identificação e engajamento pessoal.