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Durante os primeiros anos após o seu descobrimento, o Brasil ocupou posição secundária na política portuguesa. Não possuía, aparentemente, riquezas que interessassem à Coroa, e que eram fartamente obtidas no comércio com o Oriente. Nesse período, os ataques de corsários e traficantes de países europeus rivais tornaram-se cada vez mais freqüentes. A Coroa portuguesa sentiu-se ameaçada. Era preciso assegurar o domínio do território por ela descoberto e levantar suas potencialidades e riquezas. Iniciativas foram tomadas: ergueram-se feitorias e realizaram-se expedições exploradoras e guarda-costas. Essas experiências assinalaram o momento da colonização por feitorias, ou período pré-colonizador, e da colonização acidental, que serviram de base para a formulação de uma política de colonização efetiva no litoral.