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Alunos são protagonistas na autoavaliação da E.M. Governador Carlos Lacerda
08 Maio 2018 | Por Ivan Kasahara
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A E.M. Governador Carlos Lacerda (7ª CRE), na Taquara, tem uma longa tradição em estimular seus alunos a se tornarem protagonistas de suas vidas. Durante as décadas de 1990 e 2000, a equipe de ginástica rítmica formada por alunas da escola simbolizava essa característica. A partir de 2011, quando a unidade passou a integrar o projeto dos Ginásios Cariocas, a mobilização das turmas se intensificou ainda mais, fazendo com que eles tivessem participação ativa no dia a dia escolar. Natural, então, que o corpo discente seja atuante no processo de autoavaliação da unidade, realizado ao longo dos meses de abril e maio.

No último dia 27, a diretora Mônica Pereira apresentou aos representantes de turma e aos protagonistas juvenis (alunos integrantes da eletiva Protagonismo Juvenil) o conceito de autoavaliação e realizou com eles o Mapa de Empatia – uma das ferramentas sugeridas no kit disponibilizado pela SME. “Esses jovens vão repassar aos demais estudantes tudo o que viram hoje e todos terão a oportunidade de contribuir até o fim do processo. Nós trabalhamos muito com eles o papel de representante e a função da representatividade, lembrando-os de que falam pelo grupo todo, não só por si”, explica a gestora.

Antes da atividade da autoavaliação, os alunos assistiram a um vídeo e fizeram uma dinâmica. Ambos tratavam dos conceitos de empatia e cooperação. Vitor Ferreira, representante de uma das turmas do 8º ano, diz praticar com frequência autoavaliações individuais e até adaptou o nome do processo para indicar a constância com que o realiza, chamando-o de autorreavaliação. “Eu entendo esse processo como um tempo para corrigir os seus erros de uma forma que se possa sempre evoluir. Julgar a si mesmo antes de julgar o próximo”, acredita.

O aluno Vitor Ferreira acredita na autoavaliação.

Para Vitor, o principal ponto no qual a Governador Carlos Lacerda pode melhorar é a qualidade das apostilas, que, de acordo com o jovem, são muito fáceis. “Se as apostilas exigirem mais dos alunos, a aprendizagem pode melhorar."

Na opinião do protagonista juvenil Gabriel Ângelo dos Santos, também do 8º ano, os estudantes têm papel fundamental no aperfeiçoamento da escola. “A escola é feita pelos alunos e, se nós não melhorarmos, não tem como melhorá-la”, diz.

Para Gabriel dos Santos, os alunos também são responsáveis pela melhoria da escola.

Alice Ribeiro, protagonista e representante de turma do 9º ano, elogia a abertura da autoavaliação para todos os segmentos da comunidade escolar. “Em um processo de autoavaliação, temos que escutar o outro também, não só nós mesmos. É fundamental, porque a escola é formada por várias pessoas e elas também têm que ser ouvidas, não só a diretoria”, defende.

Segundo Alice Ribeiro, a autoavaliação requer empatia.

 

Prática necessária

Segundo a diretora adjunta Dora Conceição, a E.M. Governador Carlos Lacerda tem 15 turmas do 7º ao 9º ano, totalizando cerca de 500 estudantes. Cada turma tem dois representantes (uma mulher e um homem, obrigatoriamente), eleitos pelos próprios alunos. Os protagonistas juvenis pertencem ao 8º e ao 9º anos e são indicados por colegas e professores. Os valores escolhidos e trabalhados pela unidade são a não violência, o amor, a ação correta, o respeito e a verdade.

“Nós já temos o hábito de fazer a autoavaliação na Carlos Lacerda, é um processo contínuo para quem tem ouvidos de ouvir e olhos de ver”, diz Dora, que acredita na importância da autoavaliação da Rede, pois ela pode fazer surgir novos valores e práticas.

Para a diretora Mônica, no cargo desde 2006, a autoavaliação exige um olhar difícil, mas necessário. “Como dizia Saramago, é preciso sair da ilha para ver a ilha. Procuramos sempre conhecer quais são nossas forças e fraquezas para sabermos em que estamos bem e em que precisamos melhorar, porque sempre podemos melhorar. E isso só é feito de maneira eficaz se conseguimos ouvir todos os atores do processo."

A diretora enfatiza que o foco da escola é o aluno e alerta para o perigo do sucesso. “Eu sempre digo para os meus professores que é muito difícil a arte de ter sucesso. Ele é bom porque valida a sua luta, mas também pode levar à estagnação, a repetir práticas que deram certo. Mas a sociedade muda, os desejos e as necessidades mudam. Daí a importância de parar e se olhar sem melindres."

Para a diretora Mônica, uma das funções da escola é suscitar a falta para orientar a busca.

Desde 2011, a unidade já tem incorporada a prática de realizar, anualmente, uma autoavaliação e elaborar a matriz Fofa (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças) e um plano de ação. Mesmo com essa experiência, Mônica elogia o kit organizado pela SME. “É importante porque precisamos de um norte para seguir. Quando se tem isso organizado, como um tutorial, fica mais fácil se orientar."

 
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