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Rumos norteadores da direção de escola no Rio
20 Maio 2014 | Por Sandra Machado
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diretoraberturaÀ medida que se renovam as estruturas de organização social – hoje, muito em função das novidades tecnológicas –, as instituições precisam se atualizar para acompanhar melhor as mudanças do seu tempo. Afinada com essa realidade, a Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro vem promovendo uma série de ações, como a criação da Escola de Formação do Professor Carioca Paulo Freire e a implantação do sistema de tutoria aos professores de primeira matrícula do município. No que diz respeito à gestão propriamente dita, e, mais do que isso, ao papel do diretor, o ano de 2011 representou um marco. A Secretaria Municipal de Educação ofereceu o curso on-line em Gestão Educacional Pública, de 60 horas, a todos os professores interessados em aprender como se dirige uma unidade de ensino.

Daquele primeiro curso, 3.988 foram aprovados no exame final e receberam um certificado. Assim, se qualificaram para a seleção de diretores, realizada no fim do mesmo ano, para uma gestão trienal, que termina no fim de 2014. Mas, além da certificação, quem quiser ser diretor deve ter mais alguns atributos: uma formação que inclua administração escolar – pode ser uma pós-graduação ou, mais comum, a própria graduação em Pedagogia – e o tempo mínimo de cinco anos em regência de turma.

Em 2012, foi realizado o segundo módulo, para o aprofundamento dos temas ligados ao dia a dia na escola, com o dobro da carga horária. Ao fim do curso, foram formados 1.278 diretores, que tomaram posse naquele mesmo ano. “O objetivo foi entrar nas minúcias administrativas, financeiras e pedagógicas, promovendo a capacitação para o melhor exercício da função”, explica Liége Campos Ramalho, da Gerência de Desenvolvimento e Treinamento Técnico-Administrativo da SME (GDTA), pós-graduada em Gestão e coordenadora do projeto.

diretor1Pela legislação atual, o processo que autoriza um professor a formar uma chapa com sua equipe para disputar a votação em sua escola demanda várias fases. É preciso redigir um plano de ação e apresentá-lo a uma banca realizada na Coordenadoria Regional de Educação (CRE) respectiva. Uma vez aprovado, o candidato pode, então, dar início à sua campanha junto a quem decide, ou seja, toda a comunidade escolar, composta por alunos, pais, professores e demais funcionários.

“No século XXI, o gestor escolar faz a interface social, considerando as condições em que vive o aluno, a cultura que aquela comunidade produz e articulando as políticas educacionais, tanto no nível municipal quanto no nacional”, destaca Liége. Para a educadora, a boa direção demanda mais do que senso de liderança e espírito de trabalho em equipe: “É preciso acreditar no potencial humano”.

Prática pedagógica de êxito

O segundo episódio da série Ensinar e Aprender apresenta um caso recente de sucesso em gestão escolar. Com a ajuda das famílias e dos colegas, o diretor Arinaldo Rocha da Silva reuniu uma força-tarefa na Escola Municipal Oswaldo Cruz (3ª CRE), em prol de uma escola melhor para 756 alunos, da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental.

Ensinar e Aprender vai ao ar às quintas-feiras, às 20h, no canal 26 da NET, e às sextas-feiras, às 14h, na BandRio.

 
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