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Gestão escolar: as novas diretrizes da SME
01 Fevereiro 2018 | Por Márcia Pimentel
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Equipe gestora, de 2017, da E. M. Adlai Stevenson. Foto Alberto Jacob Filho, MultiRio

No encalço da melhoria da qualidade de ensino, a Secretaria Municipal de Educação (SME) instituiu novas diretrizes para a área de gestão escolar. Agora, o trabalho dos diretores será apoiado por supervisores administrativos e pedagógicos, que também terão a missão de auxiliar a construção do plano trienal de gestão de cada unidade de ensino da Rede. “Estamos animados com esse novo projeto, porque, além de ousado e inovador, vai permitir que os diretores troquem experiências entre si, o que pode ajudá-los a melhorar o desempenho de suas escolas”, diz Maria Helena Costa, coordenadora da Supervisão de Gestão Administrativa da SME.

O novo plano de trabalho começou com mudanças nos critérios de eleição dos 1.537 diretores (e respectivos adjuntos) empossados, em janeiro, pelo secretário César Benjamin. Para começar, foram simplificadas as exigências para concorrer ao cargo de gestor e corrigidos os casos de distorção salarial. Na eleição para o triênio de 2018 a 2020, qualquer professor com mais de cinco anos de magistério, ou mais de três de função gratificada, pôde concorrer. Também não precisaram apresentar um plano trienal de gestão escolar previamente aprovado por uma banca examinadora. Todos os vencedores, porém, tiveram que fazer o curso de formação em gestão pedagógica e administrativa promovido pelas 11 CREs da Rede Municipal do Rio de Janeiro.

O projeto trienal de gestão também não foi previamente exigido aos candidatos. Em vez disso, cada equipe eleita foi convocada a coordenar um processo de autoavaliação de sua escola, para embasar o plano de ação, que deve ser apresentado até o dia 17 de abril. A partir dele, os diretores contarão com a parceria de dois supervisores – um pedagógico e outro administrativo – que os ajudarão a fazer o diagnóstico da gestão, dia a dia, observando tanto os pontos fortes, que estão dando certo, como aqueles que precisam ser corrigidos.

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Aspecto do plano de ação, de 2017, da E. M. Ayrton Senna da Silva. Foto Alberto Jacob Filho, MultiRio

O secretário de Educação César Benjamin garante que isso não significa que, a partir de agora, as escolas serão controladas, pois o time de supervisores, tal como o de alfabetizadores, foi formado por adesão dos professores. O objetivo principal é fornecer instrumentos de apoio que possam facilitar e aprimorar o trabalho dos gestores escolares com vistas à melhoria da qualidade do ensino. Ele lembra que os binômios “autonomia e responsabilidade” (para as escolas) e “apoio e supervisão” (para a equipe do nível central) são os atuais lemas que norteiam o trabalho da SME.

 
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