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Pokémon Go inspira atividade de Matemática na E.M. Grandjean de Montigny
26 Setembro 2016 | Por Fernanda Fernandes
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Pokémon Go: jogo atrai público de diferentes idades

Lançado no Brasil no mês de agosto, o jogo eletrônico Pokémon Go é sucesso entre crianças, jovens e até adultos. E foi aproveitando-se disso que a professora Mara Malheiros, da turma de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da E.M. Grandjean de Montigny (6ª Coordenadoria Regional de Educação), na Pavuna, usou os elementos do jogo em uma atividade envolvendo cálculos matemáticos.

“Busco materiais diversificados, jogos, informática educativa, recursos diferentes para não repetir, e sim reforçar os conteúdos passados pela professora da classe comum. E os alunos só falam em pokémon, o jogo está na moda!”, conta Mara, que atende estudantes incluídos, com diferentes tipos de deficiência (intelectual, baixa visão etc.), da Educação Infantil ao 7º ano.

Como funcionou a atividade

Voltado para smartphones, o Pokémon Go faz uso de GPS e câmera de dispositivos compatíveis. O recurso da realidade aumentada é um dos grandes diferenciais do jogo, que permite aos jogadores capturar, batalhar e treinar criaturas virtuais chamadas pokémons. Na escola, no entanto, a história foi um pouco diferente – e bastante dinâmica.

Elementos do jogo favoreceram o ensino da Matemática (Foto: Arquivo pessoal da professora)

Depois de ver sugestões de atividades envolvendo o game em uma publicação no blog Ler com Prazer, da também professora da Rede Municipal Maria Delfina Rodrigues, Mara Malheiros não teve dúvidas de que aquelas ideias agradariam seus alunos.

O primeiro passo foi imprimir e recortar 36 pokébolas – compartimento criado para armazenar pokémons. Em cada uma delas, a professora escreveu uma sentença de adição ou subtração. Então, ainda em sala de aula, Mara e os alunos efetuaram as operações, com o auxílio de tampas de garrafas PET para realizar as contas.

Alunos divertiram-se dentro e fora de sala de aula (Foto: Arquivo pessoal da professora)

Quando os alunos achavam que a atividade já havia acabado, veio a surpresa: era hora de caçar pokémons. A professora tinha imprimido e distribuído 36 pokémons pelo pátio e nos jardins da escola. Em cada um constava o resultado de uma das sentenças presentes nas pokébolas. “Eles ficaram muito entusiasmados, divertiram-se e saíram à caça. Foi uma aula diferente. Os alunos querem sair do espaço tradicional, querem movimento”, relata a professora.

Em seguida, todos voltaram à sala de aula e associaram os resultados presentes em cada pokémon à sentença da pokébola correspondente.

“A internet é um canal de comunicação incrível. Nela, encontramos de tudo, e cabe a nós filtrar o que é interessante e adequado aos nossos alunos. Os grupos no Facebook, por exemplo, favorecem a troca de experiências e materiais. Não podemos reter o conhecimento e a informação que temos. O objetivo de todos nós, professores, é o mesmo: o desenvolvimento da criança.”

 
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