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Difundir a Civilização. A Criação do IGHB e do Colégio de D. Pdero II

Após as revoltas do Período Regencial o Brasil vivia um período de calmaria social. A monarquia brasileira era vista, segundo a historiadora Lilia Moritz Schvarcz, como "um oásis" em meio às agitações que abalavam a América Latina.

Na revista A Ilustração Luso-Brasileira de 1858 aparecem as representações positivas sobre a Monarquia: "O seu império imenso... é hoje considerado o ponto central da civilização do Novo Mundo... salvo da anarquia que pouco a pouco devora os outros estados da América do sul... E lá que floresce, no seu solo virgem, um novo ramo da antiga e transplantada árvore dos Bragança... Os primeiros anos não foram felizes. O Brasil estava bastante inculto para compreender a nobreza do lugar que tinha de ocupar entre as nações civilizadas... foi o imperador D. Pedro II que o pacificou e lhe deu a prosperidade que hoje se vê naquele magnífico Império cujo destino está, mais do que em outras nações ligado com o de seu monarca..."

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Em 1840, quando D. Pedro II foi sagrado Imperador do Brasil, a estabilidade econômica e a tranqüilidade política por que passava o país fizeram com que a sua popularidade aumentasse. A partir dos anos 1850, D. Pedro passou a se dedicar a estender a civilização, através do desenvolvimento de um projeto cultural que atingiria todo o país. Tornava-se necessário criar uma cultura para a "Nação brasileira", que expressasse os sentimentos tidos como nacionais.

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